NOVA DATA: 01 e 02 de dezembro de 2021. Manaus - AM. Brasil
III Simpósio Regional Norte de Farmacognosia
Em 2006, a Sociedade Brasileira de Farmacognosia (SBFgnosia) juntamente com o coordenador regional da região Norte, à época o Prof. Wagner Luiz Ramos Barbosa, da Universidade Federal do Pará (UFPA), organizou o I Simpósio Regional Norte de Farmacognosia. O evento aconteceu nas dependências da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), em Macapá. Naquele ano, a SBFgnosia comemorou 30 anos de sua fundação e escolheu-se a região Norte para sediar o evento pelo fato de concentrar a maior cobertura verde do planeta – a Floresta Amazônica, símbolo de rica biodiversidade e fonte incontável de moléculas com potencial farmacológico. Outro motivador para a realização do evento foi que, naquele mesmo ano, também foi promulgada a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, um marco regulatório que influenciou desde o cultivo e coleta da planta medicinal até o fitoterápico industrializado, estimulando a pesquisa científica e o uso de plantas medicinais nativas nas práticas assistenciais de saúde pública. O I Simpósio Regional Norte tratou de temas ligados à avaliação e garantia da qualidade do recurso terapêutico vegetal utilizado na região Norte, ao registro de espécies usadas pela população local e ainda sobre a formação e a qualificação de profissionais farmacêuticos aptos a orientar o usuário de plantas medicinais e fitoterápicos na atenção básica à saúde.
O 1º Simpósio Regional contou, na sua grande maioria, com palestrantes de outras regiões do Brasil, que não o Norte, isso devido a escassez de profissionais e pesquisadores que atuavam na área. Em 2018, 12 anos depois, o cenário foi bastante diferente. O II Simpósio Regional Norte, realizado em Santarém-PA, contou quase que na sua totalidade com palestrantes da região Norte, permitindo a divulgação das pesquisas científicas de qualidade que são realizadas na Amazônia. A realização do III Simpósio Regional Norte irá dar continuidade a esse evento tão importante para a região Norte, tornando-o bienal. Com a expansão das universidades federais pelo interior da Amazônia e criação de diversos cursos de pós-graduação nessas instituições, o número de alunos de graduação e pós-graduação cresceu consideravelmente. Portanto, a aproximação de pesquisadores e profissionais com estes estudantes irá permitir a criação de redes colaborativas de trabalho.